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segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Ansiedade dozinferno

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Ali nunca foi tão longe
Depois de cinco horas, havíamos percorrido 73 km. Decidimos, então, que não seria uma boa idéia percorrer os 335 restantes até ali.

Iremos ali numa outra ocasião.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Vou ali e já volto.


Enquanto isso, na Sala da Justiça...
- Ô, tia! Pode sentar aqui, tia. Vai, tia.

Depois de tantos "tia", olho pra trás. Um rapaz atlético e bonitão, elegantérrimo no seu terno escuro, dava seu lugar pra uma senhora, deixando que o resto do vagão inteiro soubesse disso.

- Não, meu filho. Pode ficar à vontade.
- Ô, tia, senta. Não faz assim, não. Sentaê, tia.
- Obrigada, meu filho.
- Quéisso, tia. Bátima que agradece...

Eu ouvi isso?
Ouvi, claro. O Bátima agradece...

- Esse vucu-vucu não é bom pra senhora, não. O metrô tá fogo, né?

Odeio "vucu-vucu", e quem fala "vucu-vucu".

- É, mas faz tempo. Você não anda de metrô, né? Pega ônibus?
- Não, eu ando no batimóvel. Mas tô tendo que usar o batimetrô hoje.

Céus, alguém me tira daqui.

- É uma tristeza, meu filho. Eu, normalmente, não sento, não, sabe? É que eu machuquei o braço e tá custando pra sarar.
- É mesmo? A tia caiu, né?
- Nãããão. Foi acidente de carro. É porque eu trabalho no hospital, sabe?
- Aaahhhh!
- Eu trabalho na ambulância...

Olhei pra trás de novo pra conferir se quem falava era a velhinha de duzentos e sete anos que eu havia visto. Era. Ela trabalha na ambulância...

- ... e teve um acidente num dos meus plantões.
- Vixe, tia! Eu vi issaê, hein! Eu trabalho de batipatrulha e vi issaê.

...ele trabalha na batipatrulha...

- É?
- Quando foi isso? Não foi no fim de dezembro?
- Não, meu filho, foi em junho.
- Isso! Junho. Confundi. Não tinha uma paciente atrás, na ambulância?
- Não, não. Tava vazio. Eu, que sempre vou atrás quando tem gente, tava na frente.
- Ah, é!
- É que teve outro acidente logo em seguida, desse jeito aí.
- ISSO! É que a batimemória já não tá funcionando direito, sabe, tia?

- Bem que podia ser a batibôca, sussurra o rapaz sentado ao meu lado.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Saída de praia
Sabem aquele tipo de vestidinho, geralmente branco, que a mulherada põe por cima do biquini pra sair da praia? Normalmente eles são curtos, transparentes e sem pudores. Ontem, eu vi uma menina com um desses no metrô. Só que esse, além de curtérrimo, tinha um rasgo lateral na coxa.
Mas ela jurava que era um vestido.

E não, ela não tava com essa bola toda. Vocês não perderam nada.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Saindo da dinâmica marmota
Pô, eu tô entre os dezesseis candidatos que eles chamaram pra dinâmica, caramba. Uma puta empresa dessa, imagina a quantidade de currículo que apareceu pra essa vaga. Meu currículo deve prestar pra alguma coisa, né? Um monte de gente que tem experiência pra cacete...
...
...
Hm...
...
É...
...
...
Se bem que pode ter sido tanto currículo que eles jogaram todos pra cima e pegaram os dezesseis do ar.

O que é a auto-estima, não é, minha gente?


“Eu busco uma oportunidade de aprender mais, com um trabalho que me mostre desafios, pessoas novas, e uma empresa onde eu possa colaborar no crescimento”

Meu, precisa ter muita coragem pra falar isso a sério na frente de nove pessoas, fala a verdade. É de se admirar uma pessoa dessa.


Então, cheguei às 11h45 no trabalho, depois de uma dinâmica de grupo marmota numa mega empresa, e o meu computador não liga.
Eu não posso trabalhar sem computador, percebem? E também ninguém procura a nota fiscal do computador pra poder levá-lo pra assistência técnica. O escoteiro está frustrado porque não pode abrir a máquina, devido ao lacre da garantia.
Agora, eu estou num computador que só tem o Pacote Office e IE, e que também vai deixar de funcionar se eu instalar tudo que eu preciso pra trabalhar.

Não me deixam ir embora e eu tenho milhões de coisas empreendedoras pra fazer em casa.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Momentos de tensão...

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Ah, então é pra isso que serve o novo blogger...
Zoar os acentos da barra lateral.
Entendi.


Ok, eles venceram...
Fui obrigada a muda pro blogger novo. Não tive opção. Não me deixam mais entrar pelo blogger antigo.


Sinto falta de...
Ter saco pra aturar as pessoas.
Conversar e estar com o meu menino.
Ouvir “nossa, como você tá magra!”.
Acordar tarde todo dia.
Não precisar usar óculos.
Assistir televisão no colo da minha avó.
Não sentir tanto calor.
Metrô vazio.
Saber falar inglês.
Ter fé.
Ser muito boa em alguma coisa.
Me dar na louca, arrumar uma mochila e ir viajar.
Não ter um pé inchado.
Fazer as unhas toda semana.


Toda vez em que eu me encontro numa situação do tipo ter dois compromissos no mesmo dia, na mesma hora, com pessoas diferentes e que são muito importantes pra mim, eu fico desesperada.
Tento sempre dar um jeito de conseguir conciliar, dar uma passada nos dois lugares, fazer o milagre da multiplicação da cartola, ou qualquer coisa assim.
Só que, ao mesmo tempo, o que acontece? Eu não quero que os outros mudem seus planos por causa da minha dificuldade em ser duas pessoas e acabo criando uma situação pior do que a original.

No fim, eu não consigo fazer o que eu gostaria, fico me sentindo culpada, e acaba todo mundo ficando bravo comigo.
Blé.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Minha visão do inferno
Uma república onde só moram escoteiros. Todos adolescentes.


Ontem, quando saí de casa pra trabalhar, tinha certeza que iria chover a hora que eu saísse do trabalho. Não deu outra.
Por que eu tinha essa certeza? Eu estava de blusa branca. Toda vez que eu ponho blusa branca pra trabalhar, chove na hora de ir embora.

Dessa vez, a chuva atrasou 15 minutos. Quando saí da editora, tava nublado, mas sem chuva.
Passadas algumas estações de metrô, as pessoas começaram a chegar molhadas e com guarda-chuva.
Quando saí do metrô perto de casa, tava uma chuva lascada. Fiquei olhando a chuva, um calor dozinferno o dia inteiro, eu derretendo, suada, fedida, um horror. Minha casa a dois quarteirões. A chuva me chamando. Pensei nos prós e nos contras pra ir andando naquela chuva mesmo.

Eu tava pertinho de casa – 1 ponto a favor
Eu tava de blusa inteiramente branca – 2 pontos contra
Eu tava de saia – 1 ponto a favor (vocês já tiraram uma calça jeans inteiramente molhada? Saia é ponto a favor, sim)
Todo mundo ali me conhece – aqui pode ser 1 ponto a favor e 1 contra
Eu ia tomar banho quando chegasse em casa – 1 ponto a favor
Eu tava de sandália rasteirinha – 1 ponto contra (odeio pisar na água suja da rua)
A sandália é de borracha – 1 ponto a favor
Eu tava com bolsa de pano - 1 ponto contra

A essa altura do campeonato eu já tava no portão da minha casa, ensopada, fresquinha, feliz e saltitante.

terça-feira, fevereiro 06, 2007



Veja, ria, goste e compre.

Quem não conseguir assistir (tá com algum problema misterioso e o vídeo não roda para algumas pessoas. Devem ser Os Escolhidos, não sei), mas quiser muito ver e comprar o livro, mande um mail clicando neste link deixe um comentário no blog do Branco, que ele resolve o seu problema.

Só digo uma coisa: vale a pena, o cara manda muito bem.



Balanço:
Com este post, eu descobri o que é embed, como se embeda e como se põe um link pra e-mail que nada é perfeito. Tudo sozinha!

sábado, fevereiro 03, 2007

Eu descobri, por causa de um comentário da(o) Lauren*, que o e-mail que eu coloquei aqui no blog é um que eu não tenho mais, vejam vocês.

Já atualizei. Não que isso interesse a alguém.


*Eu sei, Lauren é nome de mulher (não é? Bom, pra mim é).
Mas sabe como são essas coisas de nome, né? Ontem estivemos num bar que tinha um garçom - gente boa demais - chamado Itacan, Itacatan, Icataran, Icaratan, ou qualquer coisa que tenha esse conjunto de letras e lembre ragatanga. Como todos podem imaginar, ele tem um apelido - Alemão -, o que facilita muito a convivência.
Nomes são coisas imprevisíveis.

Além disso, Lauren é americano(a) e confunde tudo quando escreve português.
No seu comentário, Lauren diz que está desempregado, mas no fim diz "obrigada". Eu fiquei confusa, ué.
Desculpe, viu, Lauren. Não é nada pessoal.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Apareceu uma vaga pra fazer exatamente o que eu faço, ganhando mil reais a mais do que eu ganho. Legal, né?

O problema é que pra mandar o meu currículo, antes eu preciso responder uma pergunta:

"Quais suas ambições profissionais?"

Largar essa área de merda é a resposta que eu daria prontamente. Mas são mil reais a mais.

E eis que - PÃM - eu empaquei. Estou com a tela aberta há uma boa meia-hora, e eu simplesmente não consigo responder essa pergunta. Nem mentindo, nem inventando, nem floreando, nada. Só consigo pensar "largar essa área de merda".

Eu não tô bem. De verdade.


Lembram do Escoteiro?
Então, faz quase três meses completos que eu agüento essa anta. Agora ele vestiu a camisa da empresa de vez, e se sente parte da equipe, afinal, está quase acabando o período de experiência.
A grande nova mania estúpida é ficar exultante com as coisas mais imbecis (como, por exemplo, ter trocado o cartucho de tinta vazio da impressora), e olhar com cara de quem vai sair correndo na sua direção, agitando a mão no ar, gritando: GIMME FIVE!
Sim, ele é capaz de fazer isso, e eu tenho medo.

Gente, não é preconceito... tá, talvez seja um pouquinho de preconceito, mas a culpa é dele. Ele me fez assim.

Agora eu preciso matá-lo. Ou comer muito chocolate.
Como estou de regime, não tenho opção. Vocês são testemunhas que eu tentei.